Jovem do Rio de Janeiro é destaque em concurso internacional de artes na Europa

Heitor Marinho, aos 16 anos, é premiado na Exposição Internacional Infantil de Belas Artes na República Tcheca

Por redação @ncoisascomunicacaoe

O jovem artista de 16 anos, Heitor Marinho, morador de Japeri, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, teve a obra “Caravana Brasileira” premiada com Menção Honrosa. A classificação posiciona o quadro pintado por Heitor na lista dos 50 melhores do mundo. A conquista veio depois de competir com 12 mil obras de 81 países na 52ª edição da Exposição Internacional Infantil de Belas Artes (ICEFA Lidice), realizada na República Tcheca.

Para ter o talento reconhecido, obra “Caravana Brasileira” passou pelo crivo de um júri formado por professores de arte e artistas visuais. Eles avaliaram, entre outras características, a profundidade emocional e a originalidade do trabalho.

E Heitor conta que o tema da competição foi encaminhado pela professora e grande apoiadora do trabalho dele, Peter Jean Cohen. E, que inicialmente, a pintura seria baseada nos desfiles de 7 de setembro, das celebrações do Dia da Independência do Brasil. Porém, entendeu que se assim fosse, a obra ficaria muito focada em bandeiras. Então, Heitor mudou de ideia e focou em pessoas e animais.

Obra de Heitor Marinho: Caravana Brasileira
A obra “Caravana Brasileira” de Heitor Marinho é uma das 50 melhores do mundo, em concurso de arte na Europa.

Reconhecimento internacional

Essa experiência me proporcionou um momento muito criativo, além de ser praticamente a realização de um objetivo. Receber essa notoriedade internacional me deixa muito feliz e me faz acreditar que é um sinal que estou no caminho certo. Agora é seguir trabalhando para construir minha carreira artística. Meu próximo passo é expandir meu reconhecimento e me reconectar cada vez mais com minha obras. Agradeço muito meus pais e minha grande amiga e professora, Peter Jean Cohen. E também a todos que me acompanham e acreditam em mim.

Heitor Marinho

E, logo na primeira vez que participa de uma exposição internacional, Heitor tem o talento artístico reconhecido. A competição ICEFA Lidice é uma prestigiada plataforma global para crianças e jovens de quatro a 16 anos de idade de escolas e organizações educacionais e culturais. E tem o histórico de homenagear crianças da vila tcheca de Lidice, vítimas da Segunda Guerra Mundial. Hoje é um dos mais importantes concursos de arte infantil do mundo.

Quem também faz parte dessa história é o o Brasil. Este ano, participaram 23 escolas espalhadas por cinco estados do país. E além de Heitor, mais dois brasileiros foram agraciados com Menção Honrosa. A pequenina Rebeka Vitória Rodrigues Silveira, de apenas cinco anos de idade e o jovem de 16, Caique Toshiyuki Kudaka.

Obras e inspirações de Heitor Marinho

O artista premiado, Heitor Marinho, considera que ingressou no mundo artes visuais no ano de 2019. Quando de fato começou a se interessar pela carreira artística. Entretanto, somente em 2021 começaram aparecer oportunidades para mostrar os dotes artísticos. Porém, ele mesmo ressalta: “não sei bem a data, só sei que comecei a pintar muito cedo, pinto desde que me conheço por gente e às vezes, até penso que já nasci com um pincel na mão”.

Além disso, o menino de apenas 16 anos, estuda na Colégio Estadual Almirante Tamandaré, em Japeri, cidade da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, onde mora. E ele gosta de dizer que pinta não apenas para deixar um legado, mas para mostrar como observa o mundo.

E, recentemente, participou do V Salão de Artes Plásticas: O Brasil e suas riquezas. Realizado no Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Heitor costuma pintar: natureza morta, animais, retratos e paisagens.

Família: apoio e afeto

Heitor Marinho e família.

“Estou muito feliz e orgulhosa com meu filho sendo reconhecido pelo seu grande talento no mundo a fora. Sempre digo a ele que ele é incrível e necessário para muitos. Não é fácil chegar até aqui e ser reconhecido por ter um nobre talento. Muitas oportunidades surgem através de sua professora Peter Jean, que não se cansa de apresentar o Heitor e suas lindas obras de arte. Sempre nos ajudando com inscrições em concursos e exposições. Só orgulho!”, diz Elisângela Marinho do Nascimento.

Heitor Marinho e família.

E é com a família que Heitor Marinho conta o tempo todo. Já a mãe, Elisângela, simboliza a força e a coragem que impulsionam os voos de Heitor. Os inúmeros desafios, até na hora de embalar a obra para enviar para a competição, são enfrentados juntos.

Elisângela Marinho do Nascimento

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